Pesquisadores desenvolvem bateria movida a açúcar



Uma bateria com duração duas vezes maior que as de lítio usadas hoje foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade americana Virginia Tech. O composto básico da nova bateria é o mais inusitado: açúcar.

O dispositivo reúne enzimas que atuam na maltodextrina, tipo de açúcar originário do amido de milho. A partir da quebra da substância pelas enzimas, é criada energia que poderá ser aproveitada no futuro para alimentar tablets e celulares.

"O açúcar é um perfeito armazenamento de energia composto na natureza ", disse Zhang. "Então, é lógico que nós tentamos aproveitar esse poder natural de uma forma amiga do ambiente para produzir uma bateria."

Vantagens


Possui densidade de energia mais alta do que a bateria padrão. Portanto, a bateria funcionaria por um longo tempo sem a necessidade de recargas.

Isso não acontece com as baterias de lítio, que são descartáveis. De acordo com os cientistas, a bateria de açúcar teria ainda custo 10% menor em relação às de lítio.

Desafios

Entretanto, os pesquisadores admitem que a nova bateria ainda tem desafios a superar.

Um exemplo são as enzimas, que desnaturam com a mínima variação de temperatura e a baixa capacidade de armazenamento do novo suporte - que só é capaz de alimentar dispositivos portáteis.

"Baterias à base de açúcar podem ser as fontes limpas de energia da nova geração", afirmam os pesquisadores em texto sobre o estudo publicado na Nature.


De acordo com os cientistas, a tecnologia pode chegar ao público dentro de três anos.

Fontes: phys.org e exame.abril

Um comentário:

  1. Olá, Leandro isso seria ideal para ser implantado na empresa, qual o valor da bateria?

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