Manejar objetos físicos a distancia está cada vez mais próximo



O MIT apresentou nesta semana um novo projeto de um “display com formas dinâmicas” capaz de alterar fisicamente elementos físicos para criar conteúdos tridimensionais. Batizada como inFORM, a novidade é constituída por uma superfície colocada sobre uma série de atuadores, pinos e ligações que reagem aos movimentos do usuário.

Um projetor montado logo acima da tela mostra a maneira como esses elementos reagem, exibindo diferentes cores e ajudando a dar uma maior noção de profundidade. Em um vídeo divulgado pelo instituto, a invenção é usada para mostrar uma bola em movimento, reproduzir a ação de virar as páginas de um livro e exibir gráficos tridimensionais.


Usado em combinação com o Kinect, a inFORM se mostra capaz de mapear objetos e detectar com precisão a posição deles. Feito esse processo, os sistemas do MIT permitem realizar trabalhos de forma totalmente remota, conforme demonstrado em um vídeo que mostra um funcionário interagindo com itens distantes durante uma videoconferência.


O instituto afirma que está explorando diversas alternativas para usar a tecnologia, incluindo a possibilidade de utilizá-lo no campo médico para permitir atendimentos e consulta de exames à distância. Segundo o MIT Tangible Media Group, responsável pelo projeto, atualmente seus funcionários estão trabalhando junto ao MIT Changing Places para explorar as possibilidades que a invenção traz ao planejamento urbano de cidades.


Fontes:

3 comentários:

  1. Esse tipo de tecnologia pode levar a cirurgia robótica e a telepresença para um novo nível. Já existe algumas tecnologias relacionadas aqui nos hospitais brasileiros. Como a cirurgia robótica ainda exige a presença do médico a poucos metros da máquina, com esse tipo de tecnologia pode maiores avanços e acaba as com fronteiras geográficas para se realizar uma operação. Isso relacionado à saúde claro... existem mais infinitas aplicações no dia-a-dia.

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  2. Isso mesmo, um pequeno exemplo na qual vivenciamos, é os mais novos Smartphones, que a distancia já detenção nossos movimentos, o Samsung Galaxy S5 não se é necessário tocar na tela, o sensor de gravidade é muito avançado para um celular.
    Imagine isso num aparelho maior, como foi dito pelo Edton, para uma cirurgia, onde o um robô, não tremeria, não erraria o corte, o médico diria exatamente onde quer e o robô faria aquilo sem a possibilidade de ser feito um corte milímetros a mais?

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  3. Alem da alta precisão desse tipo de robô, tem-se um outro ponto que é bastante discutido nesse meio, o da contaminação. Alguns corpos contaminosos (bacterias, virus, fungos, etc.) podem causar tipos de infecções quandosão levados por uma das pessoas e/ou por aparelhos que estarão dentro de uma sala de cirurgia. Com o uso destes robôs em uma sala onde o fluxo de entrada e saída de pessoas e ferramentas é baixo, esse risco cairia consideravelmente.

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