7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a Lenovo

No fim do mês passado (29 de Janeiro) a Google anunciou a venda da Motorola para a Lenovo por quase 3 Bilhões de dólares. A surpresa foi muito grande, já que não havia até então nenhum rumor sobre a possível venda da Motorola. Existem uma série de fatores para que isso acontecesse.

Segue abaixo a matéria completa:

1 - A Motorola estava dando prejuízo
Sim, os smartphones Moto X e Moto G foram bem recebidos pelo público. E os números de vendas mostram que a aceitação dos dois aparelhos foi muito boa junto ao mercado. Entretanto, ainda assim, a Motorola só trouxe prejuízos para a Google desde que foi adquirida.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoPúblico norte-americano lamenta perda do controle da Motorola. (Fonte da imagem: Reprodução/Neogaf)
No final do último trimestre financeiro, por exemplo, a Motorola arrecadou US$ 1,18 bilhão – um número que por si só não é ruim. Porém, esse valor significava apenas 8% das receitas da Google, o que de início nos mostra qual é o real interesse da companhia: ampliar a sua atenção sobre os negócios que realmente colocam mais dinheiro no caixa.
Além de a receita ser baixa para os padrões da Google, a divisão de hardware estava dando cada vez mais prejuízo. No segundo trimestre de 2013 a Motorola perdeu US$ 192 milhões no balanço final. Já no terceiro trimestre do ano passado esse número aumentou para US$ 248 milhões. Para o último trimestre de 2013, cujos números finais ainda não foram divulgados, a previsão era de uma nova perda.

2 - Um bom negócio para as duas empresas

Mas se a Motorola é tão “ruim” assim para a Google, por qual motivo ela poderá ser um negócio melhor para a Lenovo? A explicação para essa questão é simples. O público norte-americano não vê com bons olhos a entrada de empresas estrangeiras em seu concorrido mercado interno.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoCEOs das duas empresas fecham negócio. (Fonte da imagem: Reprodução/Twitter/Larry Page)
Sony, por exemplo, tem sofrido para emplacar os seus smartphones nos EUA, e o país ainda é um dos poucos lugares onde o domínio da Apple sobre a Samsung em volume de vendas permanece significativamente maior. Com a aquisição da Motorola, a chinesa Lenovo vê no controle da marca a oportunidade de se firmar junto ao consumidor norte-americano. Vale lembrar que ela tentou comprar a BlackBerry no ano passado.
De imediato, a Lenovo passa a ser a terceira marca mais importante de celulares nos EUA, ficando atrás apenas de Apple e Samsung. Líder mundial na fabricação de PCs, um negócio cada vez menos rentável, mas em que a Lenovo é a única que vem tendo lucro, a empresa com isso firma a sua base para disputar de igual para igual com as grandes também no mercado mobile.

3 - A Lenovo terá mais liberdade para inovar na Motorola

Muitos consumidores se perguntavam: mas se a Google é dona da Motorola, por que a linha Nexus não passa a ser feita por ela? Simples, porque isso não seria bom para o Android. A Google se destaca bastante pelas inovações em seu sistema operacional, e o chamado “Android puro”, presente quase que exclusivamente na linha Nexus, é uma prova disso.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoAshton Kutcher, garoto-propaganda da Lenovo, deve estar feliz. (Fonte da imagem: Divulgação/Lenovo)
Entretanto, tente se colocar no lugar de outras fabricantes, como LG ou Samsung. Se a empresa dona do sistema operacional que elas usam se tornasse também a sua maior concorrente no quesito hardware, por qual razão elas ainda investiriam para fortalecer o Android? Por conta disso, a Google precisou pisar no freio e segurar as novidades da Motorola.
Já com a Lenovo assumindo o controle, a situação muda de figura. A Google poderá focar todos os seus esforços no mercado no qual ela já controla quase 80% – podendo ampliar esse número com mais uma fabricante de peso investindo no mercado. Já a Lenovo poderá inovar à vontade, mantendo a marca Motorola e contando com licença para utilizar todas as patentes que são agora propriedade da Google.

4 - A concorrência aumenta: e isso é bom para o consumidor

Em se tratando de smartphones com Android, hoje a Samsung responde por boa parte dos aparelhos disponíveis no mercado. A LG se mantém na briga e segue crescendo. A Sony aos poucos começa a se reerguer, mas oficialmente deixou de lado o mercado norte-americano. Esse cenário era visto pela Google como preocupante.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoAndroid! Android! Android! \o/ (Fonte da imagem: Reprodução/Animoca)
O risco maior era que a Samsung crescesse tanto a ponto de se tornar quase que um monopólio entre os smartphones com Android. Com a Motorola, a Google se via sem liberdade suficiente de interferir nessa briga – afinal, perder a Samsung como parceira também seria desastroso.
Contudo, a entrada da Lenovo com essa força pode equilibrar um pouco mais a situação. A empresa tem experiência em gerir marcas adquiridas de outras empresas e pode fazer o mesmo com a Motorola. A linha Think, que foi adquirida da IBM em 2005, se mostrou um grande negócio e ajudou a companhia chinesa a solidificar o seu primeiro lugar entre as fabricantes.

5 - Google manterá o foco no Android

A Google manterá o foco no Android. Sem a necessidade de se preocupar com inovações de hardware, a empresa terá mais tempo e maior disponibilidade de investimento para fazer com que cada vez mais o software seja o grande diferencial dos produtos, independente do hardware utilizado.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoAndroid tem 80% do mercado e quer ainda mais. (Fonte da imagem: Reprodução/WhatCulture)
A entrada da Lenovo no mercado de smartphones em condições de igualdade com as grandes é vista pela Google como uma oportunidade. Sim, a Lenovo já possui bons aparelhos com Android, mas sua penetração nesse segmento ainda é pouco significativa. Quem sabe agora não seja a oportunidade para a Lenovo assumir a linha Nexus, sem que a Google precise manter o jogo de cintura com as demais fabricantes?
Além disso, a empresa norte-americana está interessada em sair na frente em outros segmentos – e não disputar um mercado consolidado e extremamente concorrido. As tecnologias vestíveis, como os óculos, as pulseiras e os smartwatches, continuam em pauta, e empresa deve focar não apenas no software, mas também no hardware dessas novidades.

6 - O que interessava eram as patentes

Quando comprou a Motorola, o maior interesse da Google estava nas mais de 17 mil patentes que a empresa possuía. Tanto é que, neste novo negócio, apenas 2 mil patentes estão sendo repassadas para a Lenovo – que terá licença para usar as outras 15 mil, mas que permanecem sendo propriedade da Google.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoDireito de uso pode valer mais do que o produto final. (Fonte da imagem: Reprodução/Observatório Pirata)
Entre essas patentes que permanecem estão algumas importantes relacionadas a padrões WiFi e até mesmo a codificação de vídeos. Cada Xbox 360 ou PC com Windows 7 vendido, por exemplo, gera à Google alguns dólares em royalties pelo uso dessas tecnologias. Por isso, manter o direito sobre essas patentes vai muito além do valor de mercado delas.
A ideia é que a empresa, e em especial o Android, não seja incomodado com processos e outras medidas judiciais por conta do uso de determinadas tecnologias. Isso garante um maior número de possibilidades aos usuários do sistema operacional da companhia. Além disso, essa medida defensiva dá garantias judiciais à Google de que poderá inovar em seus produtos.

7 - A Google perdeu dinheiro na transação. Será mesmo?

Quando comprou a Motorola a Google pagou US$ 12,5 bilhões pela empresa e, na negociação com a Lenovo, vendeu a companhia por US$ 2,91 bilhões. Numa primeira análise você pode imaginar que ela perdeu pouco mais de US$ 9,5 bilhões nessa brincadeira, não é mesmo? Bem, saiba que não é bem assim. Entenda por quê.
7 motivos pelos quais a Google vendeu a Motorola para a LenovoDinheiro não tem sido problema para a Google. (Fonte da imagem: Reprodução/The Democratic Daily)
Do valor de US$ 2,91 bilhões, US$ 600 milhões serão pagos em dinheiro e outros US$ 750 milhões serão pagos em ações ordinárias. O restante será pago ao longo de três anos em forma de notas promissórias. Quando a Google comprou a Motorola, a fabricante de celulares tinha US$ 3 bilhões em dinheiro em caixa e mais US$ 1 bilhão em taxas de crédito a receber.
Assim, você pode descontar US$ 4 bilhões do negócio inicial e temos um déficit, por enquanto, de US$ 8,5 bilhões. Em seguida a Google vendeu a divisão de set-top boxes por US$ 2,4 bilhões. O déficit na nossa conta cai agora para US$ 6,1 bilhões. Agora, foi a vez da divisão de celulares ser vendida, por US$ 2,91 bilhões. O déficit em nossa conta cai para US$ 3,2 bilhões.
Das 17 mil patentes do início da compra, apenas 2 mil delas vão para a Lenovo. As outras 15 mil permanecem com a Google e serão ainda licenciadas para Lenovo utilizar em seus produtos. Ou seja: é razoável supor que essas 15 mil patentes possam valer US$ 3,2 bilhões. No final das contas é como se a Google tivesse desembolsado apenas essa quantia para ficar somente com aquilo que mais achava importante.




Fonte: http://www.tecmundo.com.br/google/49782-7-motivos-pelos-quais-a-google-vendeu-a-motorola-para-a-lenovo.htm

Artefato PETIC final em 17/02/2014.


Agradecemos ao Professor Rogério Patrício Chagas do Nascimento, por todo apoio, atenção, paciência, dedicação e pelo seu comportamento bem-humorado e sempre aberto a diálogos, que foi fundamental para nos orientar durante o desenvolvimento deste trabalho.






Aplicativos para organizar o seu trabalho e fazer o tempo render


Planilhas, textos, áudio e vídeo. As informações que circulam em diferentes formatos podem deixar qualquer profissional perdido e afetar sua produtividade, levando ao descumprimento de prazos e metas. Para fazer o tempo render, alguns aplicativos, a maioria gratuitos, podem ajudar nessa batalha contra o relógio, permitindo o armazenamento para acesso em qualquer lugar e a colaboração de vários profissionais na resolução de problemas.

“A tecnologia busca, por meio de um trabalho colaborativo, dar acesso por qualquer mídia, seja smartphone ou tablet, para ajudar, inclusive, fora do ambiente de trabalho”, explica o coordenador do curso de Jogos Digitais da Faesa, Rober Marcone.

Entre os aplicativos está o Flow, que torna o gerenciamento de projetos mais fácil e colaborativo e é indicado para profissionais de áreas que envolvem criação, gerenciamento, projetos, engenharia, tecnologia da informação e logística.

“A pessoa pode acompanhar o andamento do projeto, verificar se as tarefas delegadas estão sendo cumpridas e, a partir daí, fazer um rearranjo”, afirma Marcone..

Aplicativos que permitem fazer anotações também estão entre os que salvam a pele dos profissionais que precisam se organizar. O Evernote Business é um deles. Ele tem ferramentas que permitem a colaboração na resolução de problemas e facilitam a recepção de feedback dos clientes.

Também existem os aplicativos que armazenam arquivos em nuvem (que podem ser acessados de qualquer plataforma em sites da internet) e permitem o compartilhamento com outras pessoas. “Armazenar vários documentos digitais evita a busca em equipamentos diferentes”, revela o especialista.

Aplicativos

Dropbox

Permite por qualquer dispositivo armazenar os arquivos em um só lugar e assim acessá-los onde e quando quiser. O aplicativo gratuito vem com capacidade de 2.5GB de armazenamento

Flow

Criação de grupos e distribuição de tarefas. É possível se cadastrar e fazer um teste gratuito. Depois, ele passa a custar US$ 9,99 por mês (R$ 22). Em inglês

Skitch

É integrado ao Evernote, que permite a edição de fotos com inclusão de textos, setas e formas coloridas. Oferece diversas funcionalidades gratuitas. Disponível em português

Salesforce

Disponibilizado em português, é destinado a quem trabalha com vendas. O custo parte de R$ 10 por mês

Dynamics Business Analyzer

Aplicativo grátis para Gestão de Relacionamento com o Cliente da Microsoft. Disponibiliza planilhas e gráficos coloridos que o usuário pode copiar. Em inglês

Google Apps

O Google Apps para negócios inclui Calendário, Google Drive, Google Docs, entre outros. Teste grátis de 30 dias. Em português

Tempo

É um aplicativo de calendário grátis para iPhone e iPod. Diariamente, cria o planejamento com os eventos do dia. Em inglês

Evernote Business

Ajuda a organizar todo o material produzido (notas, imagens/fotos, lembretes de texto e voz, atas de reunião, etc). Disponível em português. A versão premium custa R$ 20 por mês.

Fontes:


IBM abre vagas de estágio no Brasil


Para quem gosta de tecnologia e deseja trabalhar em uma das maiores empresas do setor, fique atento: o programa de estágio da IBM está com inscrições abertas para universitários brasileiros a partir do 2° ano da graduação dos cursos de Tecnologia, Administração, Matemática, Estatística, Economia, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia, Marketing, Relações Internacionais, Relações Públicas, Psicologia, Secretariado Executivo e estudantes de cursos técnicos em Informática e Eletrônica a partir do 1º semestre. A oportunidade tem como objetivo estimular o desenvolvimento profissional dos jovens através de experiências práticas nas áreas de negócio e capacitá-los para serem qualificados e diferenciados.
A duração do módulo é de até dois anos, com carga horária de quatro ou seis horas diárias, dependendo da área de atuação. As vagas estão disponíveis para todo o país, especialmente em São Paulo, Hortolândia - interior paulista - Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. A empresa não quantifica o número de oportunidades.
  
A seleção será feita por meio de testes de raciocínio lógico, inglês, dinâmica de grupo e entrevista. Os escolhidos vão interagir com diferentes equipes de trabalho e participar de experiências do dia a dia dos negócios a fim de adquirir novos conhecimentos para assimilar os desafios do mercado de trabalho.
  
Pessoas com deficiência também podem se candidatar, e a IBM destaca "que a participação em entidades como voluntário, em Empresa Junior e intercâmbio são sempre valorizadas". Os interessados precisam ter inglês fluente e disponibilidade para estagiar entre 4 e 6 horas diárias  


As inscrições vão até o dia 31 de março e devem ser feitas neste link

Fontes:
corporate.canaltech.com.br
olhardigital.uol.com.br